apresentação

O projeto tem como objetivo geral realizar durante quatro dias (4) dias a I Mostra Piranhão de Cinema, uma mostra de cinema em formato híbrido que busca conectar o cenário de realização entre Maranhão e Piauí, bem como esses aos outros estados do nordeste, lançando impacto ao cenário nacional e mundial. A programação será composta por exibições regionais maranhenses e piauienses, além de promover bate-papos entre os realizadores e análises dos filmes por críticos do cenário local. 

A Mostra leva o nome de “Piranhão” em alusão à definição dada às populações que habitam a região mesopotâmica entre os rios Parnaíba e Poti, fronteiras entre Piauí e Maranhão (Pi-ranhão), propondo um fortalecimento da cultura cinematográfica e formação de público crítico entre realizadores da região, descentralizando dos eixos de produção hegemônicos. 

A Mostra tem como pontos de partida os seguintes eixos: memória, identidade e decolonialidade. Ao ter esses eixos como orientadores, reflete e questiona os meios físicos e espaços hegemônicos de manutenção da memória, fortalecendo e afirmando perspectivas  identitárias em obras e discussões que pautam a oralidade.

curadoria e equipe

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Renata Fortes

Renata Fortes é realizadora audiovisual, fotógrafa, artista visual e produtora cultural. Graduada em Comunicação Social – Jornalismo (UFPI) com especialização em Direitos Humanos (FAR – Teresina/PI) e curso técnico em Realização Audiovisual pela Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes (Fortaleza/CE).

No Cinema e no Audiovisual (desde 2017) possui contribuições em filmes (curtas e longas), videoclipes, séries e webséries, principalmente no Piauí e Ceará – lugares de origem e que habita em trânsito desde 2019 – , atuando como Direção/Assistência de Fotografia, Direção, Still, Continuidade, Roteiro, Produção, Montagem e Curadoria.

Atualmente, integra a equipe curatorial do Festival do Minuto e Minuto Escola. Como júri universitário, participou do Cine Ceará 2020.
Também têm idealizado, desenvolvido e participado de projetos sociais de ensino da fotografia, cinema e audiovisual, como o projeto Boi na Lente, contemplado no Prêmio Marc Ferrez de Fotografia 2021 (Funarte) e projeto Mulheres em Foco (Numen Produtora), nos quais também realizou a função de curadoria em fotografia.

Renata também possui histórico de criação para as artes visuais, arte urbana, dança, performance, teatro e música, criando para artistas e festivais (como o Junta Festival Internacional de Dança), para canais de televisão (como Canal Futura) e institutos culturais (como Instituto Tomie Ohtake).

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Weslley Oliveira

Teve seus primeiros contatos com cinema na universidade e por meio de cursos técnicos na Casa da Cultura de Teresina. Em 2015 ajudou na criação do selo LABCINE, hoje Labcine Filmes, cujo principal foco era o fomento e realização audiovisual local. Através de núcleos de produção do selo, realizou um longa e mais de vinte curtas, entre ficções, documentários, videoclipes, institucionais, selecionados e premiados em diversos festivais pelo mundo. Produziu diversos conteúdos para canais de tv como Futura e plataformas de streaming como Globo play, Itaú cultural play, Spcine play e Originou. Também já ministrou oficinas e minicursos de realização audiovisual para crianças, jovens e adultos de comunidades periféricas do norte/nordeste e foi curador no I Festival Humana de Cinema.

Amanda Drumont

Amanda Drumont é produtora com experiência nas áreas de produção cultural e audiovisual, curadoria e assessoria de comunicação.

Trabalhou recentemente como curadora do Festival de Cinema da Ilha (2022) e como curadora e jurada no ROTA, Festival de Roteiro do Rio de  Janeiro (2021 e 2022). Atualmente é produtora audiovisual atuante na empresa SobreOTatame Filmes, que realizou o documentário “Amo, Poeta e Cantador: murais da memória pelo Maranhão”.

Formada em Roteiro Profissional pelo Instituto de Cinema (SP) e em Produção Cinematográfica pela Escola de Cinema IEMA (MA).

zona crítica

Carolina Maria

Carolina Maria dos Santos é Roteirista e estudante de Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano. Possui formação em Roteiro pelo Centro Afrocarioca de Cinema (RJ). Curadora na I Mostra CineAfromar (MA) trabalha também como professora de roteiro e linguagem audiovisual. Pesquisa sobre Cinema Negro e faz parte da APAN (Associação de Profissionais do Audiovisual Negro). Como roteirista de não-ficção e ficção infanto-juvenil ganhou prêmios no Películas Negras LAB (BA/Saturnema Filmes) e no Festival Cabiria (RJ).

Ana Clara Ribeiro

Roteirista, pesquisadora e diretora desde 2012. Foi diretora-assistente, pesquisadora e roteirista da série documental “Favela Gay – Periferia LGBTQIA+” (2020) para o Canal Brasil, produzida pela Luz Mágica. Foi pesquisadora e assistente de direção dos documentários “Henfil” (2017) e “Abrindo o Armário” (2017). Atualmente é professora-convidada na Universidad del Rosario – Colômbia, foi professora-convidada na pós-graduação do IED-RJ e tutora de oficinas de cinema nas áreas de pesquisa, roteiro e direção. Em 2020 foi selecionada para Bolsa Paradiso da Maestría en Escritura Creativa, ministrada pela Escuela Internacional de Cine y Televisión (EICTV) de San Antonio de los Baños, em Cuba, onde escreveu seu primeiro roteiro de longa-metragem de ficção. É natural de Teresina, Piauí e atualmente vive em Porto Velho, Rondônia. 

realização